Apagão escancara crime lesa-pátria com privatização de setores estratégicos
Está confirmado! A privatização de setores estratégicos de serviços públicos causa apagões, calamidades públicas e empurra o custo dos prejuízos econômicos para os governos municipal, estadual e federal. A privatização da eletricidade em São Paulo já era apontada à época, em 1996, como fator de risco futuro para o fornecimento de energia e para a economia. O setor enfrenta uma série de problemas, que se agravaram nos últimos anos, culminando na atual situação de desastre, com bairros inteiros da capital paulista sem energia.
Os problemas criados pela privatização
Ainda há o agravante de que as empresas privadas não tem responsabilidade social quanto às mudanças climáticas e os efeitos climáticos extremos. É preciso antecipar calamidades, agir com estratégia em função do povo brasileiro. As empresas privadas não têm esse interesse, esse compromisso. Só se preocupam em mandar dividendos para os acionistas. A Enel, por exemplo, empresa responsável pelo apagão em São Paulo, repassou mais de R$ 600 milhões para os acionistas no ano passado. Já o investimento na manutenção caiu drasticamente.
O Sindicato dos Eletricitários de São Paulo denunciou que a situação vem definhando desde a privatização e deve piorar com as mudanças climáticas. Segundo o sindicato, a entidade previu um apagão que poderia durar uma semana e avisou a Enel, mas o modelo de gestão não prioriza a prevenção de danos. Além disso, outras empresas privatizadas estão com o mesmo problema. A Enel, que assumiu o setor na privatização, foi alertada para a ocorrência de um apagão em caso da passagem de um ciclone extratropical.
É importante que os governos mantenham o controle sobre os setores essenciais de serviço público para garantir a segurança energética, o bem-estar da população, a manutenção das redes e a preparação do setor antes os eventos climáticos extremos, situações causadas pelo aquecimento global.
Os riscos graves da privatização da Sabesp
O projeto de privatização da Sabesp, empresa de saneamento básico do estado de São Paulo, também representa um grave risco para a população. A privatização da Sabesp pode levar ao aumento da tarifa de água, à redução da qualidade do serviço e à falta de investimentos na rede de saneamento. O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos/SP) tem um projeto pronto e já conta com a maioria da Assembleia Legislativa de São Paulo para aprovar mais este crime lesa-pátria. Não podemos permitir!
É importante e estratégico para o país manter os setores essenciais de serviço público sob o controle dos governos e não de empresas privadas que só querem lucro. Os serviços públicos são essenciais para o bem-estar da população e devem ser prestados de forma universal, acessível e de qualidade.
É importante e estratégico para o país manter os setores essenciais de serviço público sob o controle dos governos, que podem remanejar os recursos para a manutenção/prevenção de desastres, e não de empresas privadas que só querem lucro.