NOTA DE REPÚDIO À KENVUE LTDA E A EDVALDO NÓBILE

NOTA DE REPÚDIO À KENVUE LTDA E A EDVALDO NÓBILE, PELO PROCESSO JUDICIAL INTERPOSTO CONTRA DAVI PAULO DE SOUZA JÚNIOR, DIRIGENTE DO SINDICATO DOS QUÍMICOS DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS E REGIÃO E DA COORDENAÇÃO NACIONAL DA CSP-CONLUTAS/SP

O Sindicato dos Químicos de São José dos Campos e Região, em nome da categoria química, manifesta um veemente repúdio ao processo judicial movido pela empresa KENVUE (antiga Johnson & Johnson), e por EDVALDO NÓBILE, representante empresarial e Diretor de Employee Relations & Labor Relations Head, contra DAVI PAULO DE SOUZA JÚNIOR, trabalhador químico e dirigente do Sindicato dos Químicos de São José dos Campos e Região.

O processo que acusa o diretor do Sindicato de calúnia e difamação, é uma evidente tentativa de intimidação e criminalização da atividade sindical. A ação judicial estaria baseada em uma fala realizada em assembleia com os trabalhadores, na qual Davi denunciava a postura autoritária da empresa, aplicada contra os trabalhadores e as trabalhadoras da fábrica, que atuou contra os direitos e a organização dos trabalhadores durante a greve na empresa.

Não aceitaremos que a voz da categoria e da classe trabalhadora seja silenciada! Consideramos que não é um ataque individual, é sim um ataque ao direito coletivo de se organizar, criticar e lutar contra medidas patronais que buscam enfraquecer nossas greves e nossas entidades sindicais. Repudiamos veementemente a prática da empresa Kenvue, que, ao invés de respeitar o direito de organização sindical, recorre à judicialização para intimidar dirigentes e amedrontar a categoria.

O Sindicato conta com o apoio da base da categoria, de outros sindicatos, movimentos populares, centrais sindicais brasileiras e de outros países de mundo, que já estão denunciando essa tentativa de intimidação. Por tudo isso, exigimos a imediata retirada da ação judicial interposta pela KENVUE e seu diretor EDVALDO NÓBILE, contra o dirigente sindical DAVI PAULO DE SOUZA JÚNIOR, e reafirmamos que qualquer ataque a um dirigente sindical, ativista ou grevista é um ataque à toda a categoria e à toda a classe trabalhadora.

São José dos Campos, 01 de setembro de 2025

Diretoria do Sindicato dos Químicos de São José dos Campos e Região