Genocídio dos povos Indígenas e ocupação de suas terras
Genocídio é a destruição de um povo ou comunidade, de forma proposital. Neste caso nos referimos a destruição dos povos originários, massacrados pela ocupação colonial. Se calcula que nas Américas foram assassinados 60 milhões de indígenas, por meio da destruição do modo de vida, ocupação de seus territórios, escravização, alistamento forçado para trabalho nas fazendas ou no exército. E também por causa de doenças como a varíola, trazidas pelos europeus.
No Brasil, dos cerca de 3 milhões de indígenas que viviam no país, menos de 10% sobreviveram.
A Constituição Brasileira de 1988 reconhece o direito dos povos indígenas a seguir seus modos de vida tradicionais e a posse permanente e exclusiva de suas "terras tradicionais". Mas, o chamado “Marco Temporal” aprovado pelo Congresso Nacional define que os indígenas só podem pleitear terras ocupadas após 1988, e não aquelas dos seus ancestrais. Outro flagelo aprovado pelo governo Lula é a extração de petróleo na Amazônia e continuar permitindo que os fazendeiros criem gado nas áreas de preservação como é o caso do pantanal.
Na prática, o genocídio persiste hoje com a destruição de povos indígenas da região amazônica, Nordeste e Centro-Oeste, que enfrentam ameaças permanentes, exploração da floresta, dos rios e das terras produtivas, para mineração, extração de madeira e pecuária, o que representa uma grave ameaça para a população indígena e para o Meio Ambiente. O lucro capitalista desenfreado espalha produtos químicos nocivos, doenças e está alterando o clima.
Os verdadeiros donos da "Terra Brasilis" são os povos originários. Chega e massacre! Fora o Marco Temporal! Fora o capitalismo destruidor que acaba com a vida no planeta e extermina os povos indígenas!