1 de Maio - História
O dia do trabalhador surgiu a partir de uma forte greve operária que ocorreu em Chicago, Estados Unidos, em 1º de maio de 1886. Esse episódio teve como motivação a luta pela melhoria das condições de trabalho: a redução de jornada de 13 horas para 8 horas, o aumento de salários, o descanso semanal e férias.
No Brasil, o Dia do Trabalhador só foi instituído em 1925. Mas, antes disso, em 1917, ocorreu uma poderosa greve geral em São Paulo. Os operários e comerciantes da cidade permaneceram em greve durante dias, por conta das condições precárias de trabalho. Parte das reivindicações foram atendidas e os trabalhadores conquistaram, dentre outras coisas, um aumento de 20% de salário.
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1 de Maio – Hoje
Esta data continua tendo plena validade por um motivo simples, 138 anos depois, muitas das reivindicações não foram conquistadas ou direitos adquiridos foram retirados pelos governos de plantão que rezam a cartilha da patronal, das multinacionais e dos banqueiros.
Os Planos de Ajuste dos governos, as benesses infinitas para os empresários e a falta de fiscalização fazem que o trabalho análogo a escravidão, as longas jornadas sem direitos básicos e o desemprego estrutural voltem a assombrar a vida de trabalhadoras e trabalhadores.
Os governos de Bolsonaro e Temer fizeram grandes desserviços à classe trabalhadora com a destruidora Reforma da Previdência, a escravizante Reforma Trabalhista. Mas o governo Lula/Alckmin foi incapaz de anular essas reformas e devolver os direitos a nossa classe, que vive do trabalho. Lula só precisava de uma canetada para anular tanta infâmia, mas prefere ter boas relações com os corruptos deputados do Centrão e com grandes empresários.
Era de esperar que as grandes Centrais Sindicais reagissem e preparassem um 1º de Maio de manifestações por salários e emprego, em apoio aos Servidores Públicos Federais e outras categorias em luta, como acontece em boa parte do mundo. Mas infelizmente a CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST, CSB, Intersindical, vão fazer um ato nacional de apoio ao governo, no Itaquerão. Uma vergonha!
Nosso Sindicato vai para o Ato alternativo na praça da Sé em São Paulo, ato plural, combativo que não comunga com patrões nem apoia nenhum governo de plantão. Vamos continuar a luta para recuperar os direitos perdidos e conquistar novos. Por um 1º de Maio de luta e classista!